Livre
Vai pássaro que voa,
louve aquele que te cria,
solte o grito que ecoa,
em uma alvorada tão fria.
Sinta o vento no rosto,
veja o brilho que te envolve,
deguste a brisa do orvalho,
veja nuvem que se dissolve.
Vai pequeno, nessa curva
suba ao alto,
veja as montanhas que a ti se encurvam
e as águas que te aplaudem em um grande salto.
Vai que agora é sua hora,
veja agora a sua aurora.
Siga agora com teu guia,
que a muito tempo te queria.