Doces antíteses

Me perdi justamente quando me encontrei

Custei a centrar-me no vão

De um pensamento que suspirei,

E que nada seja em vão!

Cresci quando voltei a ser criança

Porque num belo sorriso d'alma

Alegrei-me tal qual numa bagunça

Cuja tarde de inverno fez-se uma palpitação calma!

Embebida em vôos livres

Do chão não saia por nada

Tendo uma razão em queda-livre.

Assim a maior de todas dualidades: eu-você, calada

Quase uma antítese,

Em síntese, uma sensação por mim amada!

GiselyPo
Enviado por GiselyPo em 13/07/2016
Código do texto: T5696345
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