Doces antíteses
Me perdi justamente quando me encontrei
Custei a centrar-me no vão
De um pensamento que suspirei,
E que nada seja em vão!
Cresci quando voltei a ser criança
Porque num belo sorriso d'alma
Alegrei-me tal qual numa bagunça
Cuja tarde de inverno fez-se uma palpitação calma!
Embebida em vôos livres
Do chão não saia por nada
Tendo uma razão em queda-livre.
Assim a maior de todas dualidades: eu-você, calada
Quase uma antítese,
Em síntese, uma sensação por mim amada!