Quente
Eu nunca soube amar pela metade
Nem aprendi como servir frieza
Talvez eu seja aquele prato quente
Eu sou calor até na sobremesa
Poucas palavras não matam minha fome
Quero sorrisos e intimidade
Talvez piadas lá para o meio-dia
E gargalhadas quando chega a tarde
De noite peço que não vá embora
Vamos brincar de fabricar lembranças
Ferver abraços até fazer bolhas
Produzir beijos para servir na janta.