*_ OS OLHOS DA FEITICEIRA...
Algumas coisas são como monstros dentro de
nós...
São coisas rastejantes que ora se esconde
ou que as escondemos para não chorar
E secam-nos por dentro...
O amor talvez seja como uma criatura sendo
libertada.
Quem sabe um dom para a cura?
Ou a paga da alma como dor da saudade
que nos assola em noites frias e mesmo em
dias de verão.
Lembro-me bem de quando curei suas feridas
na cabana das montanhas.
E tinha a sensação que te conhecia a muitas
eras.
Eu precisava estar lá...
A encontrei ferida, talvez por um animal ou
de tanto se cortar perdida nas arestas das
arvores baixas.
Se lembra que cuidei de ti?
Sorte sua que eu estava caçando...
Era o senhor daquelas terras e tinha sob meu
comando um exercito de homens fieis.
E seus olhinhos assustados me amaram ali,
como em todas as outras vidas.
Lembra-se como eu era alto?
E coberto de peles de animais para fugir do
frio?
Lembra-se dos meus olhos negros?
Não gosto de tempestades de neve...elas são
primitivas.
Era assim que seu bravo Cavaleiro viria
para lamber teus pecados?
Lembro-me bem de você moça dos sonhos,
feiticeira das terras altas.
Alguém perseguia você, mas agora eu estava
ali, nada te faria mal.
Só não imaginava que eras tão bela
para uma bruxa parteira que usava as
formulas para redimir as pecadoras.
Faço-lhe um juramento feiticeira...
Retornarei como Barô..como sete de Copas
e como o homem do chapéu cuco.
O homem de apelido estranho...
De muitas vidas serei Xamã, e escreverei
tantas letras quanto minha alma sabe, e
estarei lá te ensinando em todas...
Porque pelos teus belos olhos da alma me
apaixonei de amor...
Algumas coisas são como monstros dentro de
nós...
São coisas rastejantes que ora se esconde
ou que as escondemos para não chorar
E secam-nos por dentro...
O amor talvez seja como uma criatura sendo
libertada.
Quem sabe um dom para a cura?
Ou a paga da alma como dor da saudade
que nos assola em noites frias e mesmo em
dias de verão.
Lembro-me bem de quando curei suas feridas
na cabana das montanhas.
E tinha a sensação que te conhecia a muitas
eras.
Eu precisava estar lá...
A encontrei ferida, talvez por um animal ou
de tanto se cortar perdida nas arestas das
arvores baixas.
Se lembra que cuidei de ti?
Sorte sua que eu estava caçando...
Era o senhor daquelas terras e tinha sob meu
comando um exercito de homens fieis.
E seus olhinhos assustados me amaram ali,
como em todas as outras vidas.
Lembra-se como eu era alto?
E coberto de peles de animais para fugir do
frio?
Lembra-se dos meus olhos negros?
Não gosto de tempestades de neve...elas são
primitivas.
Era assim que seu bravo Cavaleiro viria
para lamber teus pecados?
Lembro-me bem de você moça dos sonhos,
feiticeira das terras altas.
Alguém perseguia você, mas agora eu estava
ali, nada te faria mal.
Só não imaginava que eras tão bela
para uma bruxa parteira que usava as
formulas para redimir as pecadoras.
Faço-lhe um juramento feiticeira...
Retornarei como Barô..como sete de Copas
e como o homem do chapéu cuco.
O homem de apelido estranho...
De muitas vidas serei Xamã, e escreverei
tantas letras quanto minha alma sabe, e
estarei lá te ensinando em todas...
Porque pelos teus belos olhos da alma me
apaixonei de amor...