DA PAUSA DO AMOR
A pedido do poeta João Sampaio
O amor é uma doença alterosa
Que banha o ser em ilusão doentia
Tira-lhe o tino na imersão nervosa
Ora lareira, ora laje fria
Do amor não há evasão pela janela
Não há atalhos restaurando a vida
Paixão febril que a tudo desmantela
Colhe os destroços da razão perdida
Eu que já amei sob tontura
Por ora estou imune à tortura
Do jugo que não sei bom ou ruim
E nesse prisma do meu céu fagueiro
Já não tiro poemas do tinteiro
Enquanto a musa se esquecer de mim.
A pedido do poeta João Sampaio
O amor é uma doença alterosa
Que banha o ser em ilusão doentia
Tira-lhe o tino na imersão nervosa
Ora lareira, ora laje fria
Do amor não há evasão pela janela
Não há atalhos restaurando a vida
Paixão febril que a tudo desmantela
Colhe os destroços da razão perdida
Eu que já amei sob tontura
Por ora estou imune à tortura
Do jugo que não sei bom ou ruim
E nesse prisma do meu céu fagueiro
Já não tiro poemas do tinteiro
Enquanto a musa se esquecer de mim.