Não me limites ao pó que digo
Desde que nasci, fui escravo das palavras
Sempre foi preciso dizê-las pra sentir.
Mas se eu lhe disser que essas palavras são fracas
Tu vais te contentar com meus simples sorrir?
Incapaz de beijar-te, devo pois falar
Que tudo o que eu falo não é tudo o que eu sinto.
Então, por favor, sente o acariciar
De meus dedos em tua pele e em teu sorriso.
Por favor, não me limites ao pó que digo
Tampouco me limites ao verso que escrevo:
Fui sempre tímido, e ainda mais contigo.
Por favor, não me deixes. Vou sempre tentar
Por ti ser perfeito, teu homem, menos feio
Para assim merecer teu sagrado me amar...
8/7/2016