Coração Lânguido.
Não sou onda tampouco caridade.
Tantas dores, na minha alma guia-me,
Cavando um céu, de vários labirintos.
E onde estarei, sou teu ais apaixonado.
Dedicando-lhe, paz, na sua alma.
Pois, quem eu sou, pra ti tão sinuante,
Atravessando teu coração lânguido?
E o amor do meu corpo amigo.
Dentre as rosas num sol minguante,
E cansando minha face de amores,
Trago teu brilho, no ralo orvalho.
Faço ao universo, condenação,
Levantando-te, além do ser vivente!"
Tornando-o, meu guia, na peregrinação.