Coração Lânguido.

Não sou onda tampouco caridade.

Tantas dores, na minha alma guia-me,

Cavando um céu, de vários labirintos.

E onde estarei, sou teu ais apaixonado.

Dedicando-lhe, paz, na sua alma.

Pois, quem eu sou, pra ti tão sinuante,

Atravessando teu coração lânguido?

E o amor do meu corpo amigo.

Dentre as rosas num sol minguante,

E cansando minha face de amores,

Trago teu brilho, no ralo orvalho.

Faço ao universo, condenação,

Levantando-te, além do ser vivente!"

Tornando-o, meu guia, na peregrinação.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 04/07/2016
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