Amargante.

O teu corpo n'um felô amargante.

Pois, da brinde, aos sonhos vividos.

Transbordando, meus gozos, escabujante.

Empalma brutalmente minha alma.

Eh que delícia este sofrimento.

Sentindo de frêmito o arrepio,

Acarinhando tua boca promíscua.

Quando fascina noites bucólicas.

Amor, sob a cereja, debruçada?

Mas, quando minha pele te encontrar,

Conquiste meu espírito lascivamente.

E na alma meu corpo te procurar?

Ofegando teu semblante de loucura!"

Alimente, somente sua sensação.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 02/07/2016
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