Talvez ... Uma paixão.

Paixão ingrata, paixão que mata, que arrebata.

Paixão de amor, paixão de dor, de sonhador.

Paixão que chora, que ignora, que vai embora.

Paixão bandida, que ilude a vida, uma ferida.

Apaixonado fico calado, você do lado

e tão distante, indiferente, longe da gente.

Sou sonhador apaixonado por meu amor.

Minha menina, a minha vida, meu anjo flor.

Sinto saudade, sinto teu cheiro, tua ternura

Sinto vontade de dar-te um beijo, nesta loucura,

mas tão distante está agora o meu amor

que não consigo mais suportar a minha dor.

Meu pranto desce na minha face, pára em meu peito.

Tento esquecer do teu amor, mas não tem geito.

A cada dia aumenta mais meu desespero

em não te ver, em não te ter, mas eu te espero.

Quanta saudade, agora invade, minha tristeza.

Não vou deixar que um dia apague a chama acesa

por teu amor, por teu carinho, tua ternura,

porque sem ela, sem esta chama, meu peito clama

pela menina que agora vive na mulher madura.

Estou morrendo, estou partindo, mas vou feliz.

Porque a vida, mesmo bandida, ainda diz

Que em teu peito, teu coração inda me ama,

Só não consegue, embora negue, a minha chama.

Marcos Bitencourt
Enviado por Marcos Bitencourt em 17/07/2007
Código do texto: T568435
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