Queria te dizer.
Sempre quis!
Faço isso agora
entoando bem baixinho a doce canção
que a brisa me sopra baixinho.
Digo-te que a vida não é mais que o pôr do sol
que intercala os dias que se vão letárgicos,
vestidos de prata e púrpura
e de vontade de te ter para sempre.
Olho para os reflexos azul prateados do sol,
(que se vai)
e vejo neles a alma do mundo embriagada de versos,
desvendados em poemas paralelos que conseguem se cruzar
apenas com a força do seu olhar sobre mim.
Queria te dizer tanto mais!
Mas você, sentindo que já é hora de partir
(assim como o sol)
se levanta repentinamente
me deixando desamparada
perplexa ante a visão da solidão,
e do vazio que a sua ausência deixará em mim!
Sempre quis!
Faço isso agora
entoando bem baixinho a doce canção
que a brisa me sopra baixinho.
Digo-te que a vida não é mais que o pôr do sol
que intercala os dias que se vão letárgicos,
vestidos de prata e púrpura
e de vontade de te ter para sempre.
Olho para os reflexos azul prateados do sol,
(que se vai)
e vejo neles a alma do mundo embriagada de versos,
desvendados em poemas paralelos que conseguem se cruzar
apenas com a força do seu olhar sobre mim.
Queria te dizer tanto mais!
Mas você, sentindo que já é hora de partir
(assim como o sol)
se levanta repentinamente
me deixando desamparada
perplexa ante a visão da solidão,
e do vazio que a sua ausência deixará em mim!
Escuta, meu amor,
preciso te dizer:
-Não se vá!
preciso te dizer:
-Não se vá!
Me rendo então ao descompasso do teu coração
que com pressa sequer escuta
o que tenho a falar,
mesmo sem razão.
que com pressa sequer escuta
o que tenho a falar,
mesmo sem razão.
Rapidamente então,assim como o sol que se vai
traço mapas de horizontes geométricos,
desenho caminhos por estradas imaginárias
traço mapas de horizontes geométricos,
desenho caminhos por estradas imaginárias
num desespero final
de subverter o teu sorriso,
que se cala ante a derradeira lágrima
do sol-pôr,
que não tem volta.