Quarto 12

Dorme em paz a razão da poesia...

Toques, lábios,

miragens de plurais ou nada,

verso e fumaça de um poeta qualquer,

seda alguma que mata

a sede de quem ama,

sugestivas manias de provar.

Quarto 12,

meia luz,

meia noite.

Morena moça.

Dorme assim em mim...

Nua, crua

e sem precedenres.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 27/06/2016
Código do texto: T5680638
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