Quarto 12
Dorme em paz a razão da poesia...
Toques, lábios,
miragens de plurais ou nada,
verso e fumaça de um poeta qualquer,
seda alguma que mata
a sede de quem ama,
sugestivas manias de provar.
Quarto 12,
meia luz,
meia noite.
Morena moça.
Dorme assim em mim...
Nua, crua
e sem precedenres.