O POETA
O poeta consegue ir além dos próprios sentimentos.
Quando em letras sente outros corações.
Avoca risos alheios, e também lamentos.
E faz suas, outras emoções.
Sua poesia é gesto incontido de amor.
E se faz luz ao olhar que não quer enxergar.
Que ainda que se esconda na rima uma forte dor.
Na poesia é possível outro lábio beijar.
Ao amanhecer as vezes a lágrima ainda persiste.
O que uma noite de solidão fez sentir.
Mas logo o sorriso renasce, resiste.
É a saudade como esperança a permitir.
O poeta quando chora, está sorrindo.
Para que alguém suporte a dor.
Pois ele não mente, mesmo fingindo.
E ainda que não sinta, sabe ser amor.
O poeta quando sorri, está chorando.
Para que alguém consiga se levantar.
Pois ele ama, mesmo não amando.
E ainda que não ame, sabe amar.
Não é possível saber se o tempo é pressa.
Ou se com pressa a gente não andou.
Apenas entenda que o tempo é só uma promessa.
E promessa só tem... Quem um dia já amou.
O poeta consegue ir além dos próprios sentimentos.
Quando em letras sente outros corações.
Avoca risos alheios, e também lamentos.
E faz suas, outras emoções.
Sua poesia é gesto incontido de amor.
E se faz luz ao olhar que não quer enxergar.
Que ainda que se esconda na rima uma forte dor.
Na poesia é possível outro lábio beijar.
Ao amanhecer as vezes a lágrima ainda persiste.
O que uma noite de solidão fez sentir.
Mas logo o sorriso renasce, resiste.
É a saudade como esperança a permitir.
O poeta quando chora, está sorrindo.
Para que alguém suporte a dor.
Pois ele não mente, mesmo fingindo.
E ainda que não sinta, sabe ser amor.
O poeta quando sorri, está chorando.
Para que alguém consiga se levantar.
Pois ele ama, mesmo não amando.
E ainda que não ame, sabe amar.
Não é possível saber se o tempo é pressa.
Ou se com pressa a gente não andou.
Apenas entenda que o tempo é só uma promessa.
E promessa só tem... Quem um dia já amou.