Fôlego Livre.

Só de saber que posso te perder?"

E o que é paixão, minha paixão;

Me perdoe, meus dizeres sem sentidos.

Sinto dor, agonizando meu ventre.

Bem como perder meu fôlego livre.

Mas, diga-me, como começo, perpetuar-te,

Se não for no fundo da minha esperança?

Afundando-o no céu da ingratidão.

Tantas vezes, nos vemos apaixonados,

Se pudéssemos, reter nossas lágrimas?

E o único, vício é o agora.

Nossas vidas, seguiria sem dor;

Contemplando nossos desejos livrantes.

Mas, onde habitaria, a verdade?

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/06/2016
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