Miragem Açoitada.

No fundo dos nossos corpos amantes?

E no encanto de nossas peles,

O silêncio do amor se confundindo.

As águas balançam sem direções.

Jogando a noite pelas estrelas.

Tocando nossos lábios ilhados.

Abrindo o prazer desconhecido.

E o frio soprando nossa vaidade.

E o coração transbordando paixão,

E cá, estamos, esperando haver!"

Realizando o tempo noturnamente.

O rito de dois corpos entendidos.

No verbete da miragem açoitada.

Não importando, quando e, nem onde.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/06/2016
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