EU SEM VOCÊ...
...Sou assim...
...como um entardecer sem o sol no poente,
Como o anoitecer sem estrelas acesas,
Como a madrugada sem lua de prata
Ruas vazias dos cantores e serenatas.
Como um arco-íris desbotado,
Como um horizonte escondido,
Como matas despidas do verde
E do cheiro de relva.
Como campos sem flores e borboletas,
Como os lírios fechados... pudicos.
Como riacho sem águas cristalinas,
Como as pedras escurecidas de lodo,
Como beija-flores sem néctar das flores,
Como a natureza morta de seus olores.
Como o corpo ardendo de ansiedade,
Como os lábios sem o beijo úmido,
Como mãos vazias de carícias,
Como o desejo que se agita no silêncio
Sem o sabor de frementes calafrios!
Eu sem você...
...eterno vazio!
Naget Cury, Abril de 2016.
Editado em Junho de 2016
...Sou assim...
...como um entardecer sem o sol no poente,
Como o anoitecer sem estrelas acesas,
Como a madrugada sem lua de prata
Ruas vazias dos cantores e serenatas.
Como um arco-íris desbotado,
Como um horizonte escondido,
Como matas despidas do verde
E do cheiro de relva.
Como campos sem flores e borboletas,
Como os lírios fechados... pudicos.
Como riacho sem águas cristalinas,
Como as pedras escurecidas de lodo,
Como beija-flores sem néctar das flores,
Como a natureza morta de seus olores.
Como o corpo ardendo de ansiedade,
Como os lábios sem o beijo úmido,
Como mãos vazias de carícias,
Como o desejo que se agita no silêncio
Sem o sabor de frementes calafrios!
Eu sem você...
...eterno vazio!
Naget Cury, Abril de 2016.
Editado em Junho de 2016