Minha poesia (Gilsinho Alves/ Fabby Lima)
É a minha poesia,
A menina dos meus olhos.
Admirando através do espelho,
E a tua luz irradia.
Vejo-te em meu pensamento,
Como quem vê o quadro da Monaliza.
Pois você tem o poder do encantamento,
Que a mim tanto hipnotiza.
Não desisto do meu sonho,
Busco-te nos versos que componho.
Desenhando letras num rascunho,
Tecendo poesia de próprio punho.
Os dias em que passo com a solidão,
Contando o tempo que não quer passar.
Constroem o castelo da imaginação,
Onde viveremos sem nos separar.
Tu és a doce esperança,
Emanando na ilusão.
No coração brinca feito criança,
Faz travessura com emoção.
Mas daí na podes me ver,
Que eu sem você vivo tão mal.
E já nem sei se pode haver,
Alegria no que é real.
Uma nobre conquista,
O teu jeito me leva à nocaute.
Deixando-me na pista,
Miragem me segue dia e noite.
Pois o que no peito sinto,
Não consegues imaginar.
E sei que é um labirinto,
O caminho para te encontrar.
Pode passar o tempo que for,
Guiar-me-ei pela tua luz.
Nada vai perecer este amor,
Sei... Até ela me conduz.
É a minha poesia...
A alma gêmea de outra dimensão.
Por você percorro a terra, sua extensão,
E faço-te a minha serena liturgia.