PARADA INESPERADA

Bom dia, falei pra ele

No fiapo de uma voz

Com o som embargado

Enquanto as tripas formava nôs

Queria pronunciar

Algo além disso

Faltava mais coragem

Abri somente um sorriso

Parada, imóvel ao tempo

Esperando o frio passar

Andar não era possível

Minhas próprias pernas,não consegui controlar

Contemplei mesmo de longe

A beleza física do amor

Que estando em minha mente

Atrapalhou-me a sair do corredor

Um grito ecoou

Do início ao fim da passagem

Cutucada fui de leve

Pela realidade

ADRIANA ANDRADE
Enviado por Adriana Andrade Afonso em 22/06/2016
Reeditado em 01/07/2016
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