Amor...Sepultura... E isto você Jura

O amor

É algo imortal

Mesmo depois de mortos

Continua fazendo-nos mal

Leva-nos para uma profunda dor

E deixa-nos à beira da sepultura

Depois volta mata-nos, mesmo mortos

É coisa que para sempre dura

E assim...

Vai-se ao tempo

Que parece não acabar

E vira-se um tormento

Se bem que jamais nos deixa

E mesmo na sepultura

Rosas são espalhadas

E isto você jura?

Depois que as mesmas murcham

São pisadas por passos desconhecidos

São como nossos corpos e almas

Por todos esquecidos

Robinho da Madeira

Rio de janeiro 16 de julho de 2007