a morte convidada para a festa
Eu a via ali, bailando suave, linda como as borboletas que
despontam suas cores ao alçar voo
Embalado ao som eu me enamorava fascinado a cada passo
O êxtase me toma, o rubor molda meu rosto
Já me imaginava envolto naqueles braços, rodopiando num delírio enlouquente
As cores das luzes alterando, dava a aquela magnífica criatura, um tom todo especial, contribuindo ainda mais com sua formosura:
Ao termino da canção ela me olha e num aceno meigo, muito meigo me pede que vá a seu encontro
Um arrepio toma conta de mim, dou alguns passos...
Seremos o par mais perfeito nessa noite logo penso
Um fogo me consome, estou delirando na magia desse momento
Joelhos dobram, uma dor lancinante no peito, fico envolto numa terrível escuridão, olhar perdido, assim eu parti sem dançar naquela noite...... A última canção.