Tamanho!

O poeta é matuto,

espia-se por sobre os sonhos,

esvazia o copo e mede a rima por vir...

É ela quem vem.

É ela quem tem.

O poeta amanhece e

atenta à voz da moça que recita encantos tantos.

Tamanho!

Amor estranho que deita fora o medo,

sonetos de candura e versos que ardem nos lábios.

Tamanho!

Encontro desajeitado que encurta a distância

entre as mãos e o colo.

O poeta é matuto

e não resiste a teus chamegos, moça.

Tamanho desejo a olhar-te daqui.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 19/06/2016
Código do texto: T5671986
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