Tamanho!
O poeta é matuto,
espia-se por sobre os sonhos,
esvazia o copo e mede a rima por vir...
É ela quem vem.
É ela quem tem.
O poeta amanhece e
atenta à voz da moça que recita encantos tantos.
Tamanho!
Amor estranho que deita fora o medo,
sonetos de candura e versos que ardem nos lábios.
Tamanho!
Encontro desajeitado que encurta a distância
entre as mãos e o colo.
O poeta é matuto
e não resiste a teus chamegos, moça.
Tamanho desejo a olhar-te daqui.