Perversos.

Como é belo a manhã de outono,

E entre a lúcida paisagem aguçada?

Os lírios, sendo ébrios amantes.

Acariciando o seu sorriso!'

Emendando o sol numa caridade.

Pois, não há, doce sem o mel matutino,

Que não se encontra seus valores.

Debruçado de marcas o desejo.

Cá, a seda tem e vê labaredas!"

Ah, e por tão sã fagulha, lhe entoas?

Suprindo, o seu corpo nu e, dedilhado.

-O momento, num gozo arregaçante.

Sob o crivo, da minha língua volúvel!"

-Dando de tênues, perversos carinhos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/06/2016
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