CHUVA DE BALAS
Bem, cá estou de novo
Acenando ao meu povo
Com a bandeira branca
Para que a paz aconteça
E que a desordem não cresça
Porque a guerra faz carranca
E machuca o mundo inteiro
Fala aqui o poeta seresteiro
Que passou dos trinta, faz tempo
Que já tomou chuva de balas
E depois arrumou as malas
E viajou com a força do vento
Só que eram balas sabor cereja
Aquelas que a boca almeja
E não balas de aço
Ergo aqui a bandeira da paz
Que os bandidos deem um paço atrás
Eu quero apenas um abraço!
Escrito as 19:53 hrs., de 18/06/2016 por
Nelson Ricardo