A PRINCESA DE VÊNUS
Fiquei então desanimado
Pra não dizer frustrado
Quando ela foi embora
Me deixando na estação
Deitando lagrimas no chão
O coração não ignora
E a cabeça muito menos
Quando a princesa de Vênus
Acenou-me da cabine
E o trem começou andar
Entrei pra dentro do bar
E pedi uma dose de Martine
Bebi até encher a cara
Princesa de Vênus é coisa rara
Lá se foi a felicidade
E meus poemas pra gaveta
Agora, minha cama é na sarjeta
Serei o ébrio da eternidade!
Escrito as 15:10 hras., de 18?06/2016 por
Nelson Ricardo