O PÁSSARO FESTEJA. O ANJO FESTEJA. O CÃO, SILENTE, CHORA

... às vezes,
escorrem lágrimas
de teus olhos, as quais posso
colocar em poemas

e tu nem sabes
onde os deuses amam e fodem
sem culpas nem o menor
problema:

olha, baby,
nunca mais tentes entender
as tranças brancas
das sombras,

nem o inigualável
amor de um cão a que todos
chamam vadio,

porque,
minha querida, meus poemas
nem meus sonhos são
de cera

e eu não serei
a razão de alguma tua suposta
queda em paraísos
coloridos.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
Enviado por Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent) em 17/06/2016
Código do texto: T5670384
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.