AMAR SEM QUERER - Poesia nº 23 do meu terceiro livro "Relevos"
Uma gota de orvalho na pétala de uma flor,
A minha maior prova de um sensível amor.
Venha me embriagar com teu calor fervente,
Seu suor em mim, prazer a todo o momento.
Lembro-me quando nós ficávamos ao relento,
Andando no friozinho d’um envolvente sereno,
A pronunciar promessas, pela metade,
Em não se separar jamais um do outro.
Sempre se beijando e, nos acariciando,
Também aprendendo por amor, o amar.
Isso tudo na minha cabeça,
Não passava talvez de ilusão,
Mas para você, nada eu falava,
Ou que iria ter você pra sempre,
E de repente esse sonho se acabou,
Nada mais de nós, ali se prosperou...
Na promessa de um feliz e esperado casamento,
Onde na loucura da primeira vez que transamos,
Apenas nosso filho, daquele amor foi uma prova...
Depois, imaturidade e traições no relacionamento.
Que triste! Tudo tinha se acabado de uma só vez;
Meus meses de alegrias acabaram 17 anos atrás!
Alexandre Batista.
Ps. Este poema refere-se a uma relação que não foi duradoura, mas a felicidade veio após o nascimento do
Belo fruto gerado deste amor. André (o filho) hoje está com
17 anos. Poucas palavras eu substitui ou acrescentei para
A interpretação deste poema, originalmente escrito por ele.
Eduardo Eugênio Batista
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