Na dança criada

É o mesmo refrão se repetindo

Em diferentes músicas tocadas

É o choro de grandes serenatas

Num samba que segue ferindo

A alma de tal dançarina nata

Que passa pela rua sorrindo

Escondendo a ferida ingrata

Causada ao vê-lo partindo.

Se de amor o xote não lhe mata

O baião há de curar a dor

Na alma que na dança foi criada.