CANTADA
Estou te esperando,
querida,
no Largo Zeferino,
para decidir a minha vida,
que desde menino,
é sofrida,
nessas coisas do amor.
Mas pode ser na Praça Nelson Maia,
quero tu, minha vida,
no corso ou na gandaia,
no frio ou no calor,
seja meu rabo de saia.
Outro dia fui ao Terminal,
para a água olhar,
meu bem, meu mal,
em outra coisa não consegui pensar,
minha terra e seu sal;
vem me amar.
Quem sabe nos vemos,
e aceitas um programa cultural,
de versos obscenos,
em frente à Casa Paroquial.