Gaivota
Gaivota
Vago na imensidão da luz em crepúsculo solar.
Deslizo mansamente sobre as
água silene, acobertando-me entre
montanhas e nuvens para
o repouso corporal.
Saio uma vez mais da cena
do dia iluminado para entrar
no breu da noite.
Como pirilampo vago flores, campos
a relva até chegar ao jardim de tua
morada.
Daquele botão de rosa que havia
lhe ofertado durante o dia, incandesço, vibro intensamente minha lamparina,
lhe chamando atenção,você admirada exclama:
- Como sabes pirilampo, que essa rosa é presente de meu amor ?
Mais vaidoso brilho em saltos e vôos,
feliz por teres afagado a flor,
a nossa flor e irradiante de felicidade com o pirilampo como se soubesse
que era eu.
Parto agora meu amor para dar lugar
ao sereno que ira orvalhar a flor
de nosso amor,
a flor de nossa vida.
Sol alto, volto a ser a
Gaivota que plana sobre o mar
da vida.
Paulo Mello
03.07.07
.