Sorte...

Um dia eu sorri.
E inocentemente eu cantava,
Vivia vestida de sonhos,
Sonhando com as ilusões da vida
Assim vivi meus sonhos dourados.

Anos de quimeras
Recintos de minhas ilusões
Preechidos de saudades
Onde a dor ousou me desafiar
E me fez compor dores em poesias.

Assim, registrei o tempo da vida
Mas a lua, ainda é a mesma de antes
Apaixonada, e vibrante sua luz reluz
E vislumbra o meu triste olhar,
Enquanto tristemente rabisco  a solidão.

E neste lamento triste
Sinto-me morrendo mansamente
Se destinada, a vida cumpre o seu papel.
Parece uma profecia em revelia,
Quando no abandono me traí
E destila em mim ,esse mundo sem vida

E sigo, contando os meus dias
Arquejando sob o peso de minha cruz,
Ancorada no lamento das tormentas
Assim, vou varando minhas noites
Trilhando a trilha da minha própria sorte!