POEMA PARA MINHA NOVIÇA (Poème pour ma fiancée)

Minha essência por ti desperta carinhos demais,

Dentro de nós o amor nos busca,

Nosso coração nos aprisiona no cárcere da paixão,

O desejo destes dois corpos chama aos beijos nossa história,

Meu coração sabe e aguarda teu amor retornar aos olhos meus,

Dentro destes dois corações que somos vivemos um sonho mágico,

Assim como a corsa tu corres ao meu encontro,

Suspiro pelas águas da paixão de teus carinhos,

As águas são limpas e o sagrado do espírito nos enche,

Amor meu você é a esposa que me escolheu,

Por ti minha rosa mística eu canto,

Ó vêm e me ajuda a dançar os vibrares das estrelas,

Que bom meu amor ir ao teu lado todos os dias,

Gosto de sentar-me contigo, partilhar da mesma comida,

Ti olho e me arrepio,

Como és linda, linda,

Sem merecer eu sou um pobre feliz,

Perfeita essência há na tua alma neste gozo amoroso,

Como tu és bela! Como a flor do deserto ao primeiro orvalho da madrugada de inverno,

Tu compreendes as doces palavras que te oferto?

Mais perto dos teus carinhos eu quero viver,

Eu não preciso de rainhas ou princesas a visão da tua face de anjo vale a pena todos os esforços,

Vale a pena pensar no teu sorriso,

Vale a pena te amar,

Vale a pena os teus caminhos de nosso amor,

Minha canção é tua,

Ti darei o sustento da minha dor e meu gozo será tua felicidade,

As águas do frenesi, os turbilhões de paixões e entregas totais,

O cantar todo da natureza é teu poema de moça Venusta e rara,

Correrei em tua busca nas trevas dos silêncios,

Eu te honro moça de família, moça de delicadeza e humildade,

Eu tenho um segredo para ti contar,

Enquanto Deus permitir minha vida entre os mortais, vou te amar,

Bela aurora, belo crepúsculo, bela tarde, bela noite é teu sorriso,

Gritarei com emoção teu nome ao mundo,

Deus é bondoso por ter-te feito um anjo,

Há como estou triste,

Tudo é tão assustador, e o futuro é breve, brevíssimo,

Os acordes desta melodia é meu legado,

Todos os seres invisíveis nos contemplam,

O dedilhar da viola da vida é harmônico, e o tempo é vão,

Onde estará minha felicidade?

Onde estará minha saúde?

Onde estará um amigo?

Onde estará minha fé?

Onde estará as trevas que me fogem?

Sou um rapaz solitário, e o pior é que a solidão também me despreza,

Mas haverá uma nova alvorada, eu estou indo ao Paraíso,

Não tenho razão para chorar por ti, minha vida,

Quando ouvi tua voz pela primeira vez eu fui aos céus do êxtase,

Eu quero te dizer que eu preciso respirar teu perfume,

Eu te quero mesmo se for em pensamentos,

Tudo muda, tudo passa rápido,

Teu amor me envolveu aos pés do sentir,

Simplesmente eu estou perdidamente apaixonado,

Longe de ti não quero estar,

Longe de tua beleza mansa eu desmaio de alegria,

Eu desmaio de pura felicidade,

O que me fascina é teu sorriso de brancura do coco,

Eu necessito de uma história de aventuras pelo mundo,

Pelo que tu és venho agradecer-te por ter-me dado um motivo para sorrir,

Graças meu amor! Tua vida é um exemplo de formosura e feminilidade,

Mulher de encantos que arde o fogo das venturas,

Dorme minha alma da bondade de tua mimosa pessoa,

Junto ao meu coração eu te desejo,

Louvarei aos Céus que é imenso, ó tua excelência de mulher,

Peregrino sou, peregrino somos e você meu amor não haverá mais dúvidas,

Eu te encontro nos amanhãs que florescem os sóis do cosmo,

Os que buscam nos beijos a paz, a encontrarão,

A trombeta que anuncia tua nobreza galante ressoa nos ares do meu respirar,

Solidão, solidão, solidão,

Medo eu sinto,

Sopraria minha alma aos oceanos da paixão a calma da tempestade do verso do meu naufrágio de rapaz,

Cantem os anjos meus, gritem as crianças essa flor dos teus olhos de castanho em mel,

Rimas de serenatas antigas que adentra minha solitude de romântico decadente,

Os corais dos mares desenharam teu rosto,

Os ventos dos mares trouxeram a paz de tua vida em meu existir de criança,

Meu amor, eu, não tenho coragem de chegar perto de ti, e com essa mesma ousadia dizer-te “namora comigo”

Eu sou um fraco,

Eu sou um menino de feridas não cicatrizadas,

Sou um virgem de lábios,

Sou um virgem de amores,

Sou o erótico da minha oculta razão,

Beleza não tenho,

Beleza não me foi dada,

E nesta embriaguez de homem amargurado eu durmo tranquilo e calmo?

Minha vida é estranha,

Meu existir me enche de calafrios,

Meu amor, minha mulher de sonhos mentais,

Imaginada e nunca tocada,

Sonhada e jamais vista por meus olhos que se iludem tão facilmente,

Eu gosto de você Aurora,

Eu gosto de ti Minerva,

Eu gosto de ti anja da vigília dos meus pesadelos,

Volta para mim, volta para os meus sonhos,

Volta ao mesmo conto de minhas palavras,

Regressa e não serei aquele novamente,

Não serei sem ti,

Sou por ti um fim,

Vêm nesta lenda de letras mortas?

Viva está tua voz no meu imaginar primaveras no Japão,

E na Alemanha deixo-te feliz,

Nos Estados Unidos está nosso futuro,

Quero falar a língua de Deus por você,

E na Tailândia escrever na alma as experiências do Nirvana do nosso humilde amor,

Aurora dos cabelos castanhos,

Dia da minha noite que não termina,

Noite do meu canto sempre em si,

Nota alfa da minha vibração mística,

Aurora Cristã, moça Cristã de olhar que apresenta a paz,

A paz tem um nome é o meu amor a propagar,

Sempre e sempre os românticos irão existir, e neste existir seja de tristeza ou alegria eles não morrem sem um beijo,

Um beijo que leva aos Céus o gosto da ambrosia hebreia,

Gosto de ti moça de cabelos grandes, como a Cachoeira do perfume do Jasmim,

Rosa de cheiro da suavidade feminina, mulher das lendas da Europa,

Luz do meu viver,

Eu me abro para ti amar,

Te amo coração meu, os sonhos não terão nunca um fim, eles são eternos na concretização do esforço honroso,

Meu pensamento acorda em você,

Adentro tua luz de gigante estrela azul,

Os sonhos não terão um destino de nenhuma desgraça, tenho fé que Deus cuida da minha chaga,

Uma flecha reviveu minhas palavras sem jamais um adeus,

O clímax desta história um dia será lembrada,

Os sonhos não morrem,

Os sonhos são vivos,

E a salvação é real para os apaixonados semelhantes a nós,

Eu te conheci num tempo bom,

Não sei explicar essa atmosfera de tímido,

Me calo diante de tua presença,

Meu primeiro amor quero perder este medo,

Saiba tudo que se chama minha alma que sofre,

Como falar deste amor que me assassina na loucura?

Por eu ser tão menino, eu me iludo com rejeições de qualquer valia,

Preciso abraçar por meia hora uma dama que me ame,

Pois este é o primeiro falar de um desejo sacro,

Meus amigos poetas precisamos suspirar muito...

Preciso terminar o que eu comecei no passado,

Minha moça eterna mora distante,

Eu tenho que aprender a ser um bondoso ser humano,

Bondoso no falar em ações,

Pois o amor de uma mulher é alimento que cura todas as doenças do preconceito,

E toda mulher brota de um jardim de respeito e verdade,

Mulher é um presente dos deuses aos deuses.