DE MANHÃ

DE MANHÃ

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Sentado na escrevaninha,

Pensei na Maria de José Craveirinha.

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Doeu-me o pensamento, sou sozinho, não tenho uma Maria minha.

Mas bila(ferve) o meu coração de amor como uma xicandarinha(chaleira).

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Que solta o vapor da fervura,

Entre os meus poros de saudade.

Pode até parecer loucura, mas morro de amores por quem ainda não conheço.

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Mauro José da Silva

Adilson Sozinho
Enviado por Adilson Sozinho em 14/06/2016
Código do texto: T5667097
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