Dizer “Amo-te” não é um mero dever,
Este inferno de partir - ah... E eu parto!
Por onde foi a vontade… quem ma roubou?
Esta ignóbil certeza, trabalho, coisa que me consome
Que vida? - A vida que em nós se constrói –
Fogo que me arde, cinza que esvoaça
Quando? Quando? Por quanto tempo?
Eu sei, sei, mas ainda assim quero,
Reconhecer tateado o teu mundo,
Não sei por quanto tempo te ausentas,
Ou as historias que nunca vivi
Nunca foi um sonho – ou se meramente sonhei?
Oh! Que enfadonho é este partir...
Que me obrigam, aí de mim! Quero recuar?
Só me lembra que não irei, fico
Eu decidi... tornou-se luz dentro de mim,
E os meus olhos, que enxergaram além,
Em leituras do teu corpo, clamam firmes
Que faço ao saber? Fico, vou, deixo-me?
-só sei que nada sei!
Mas nessa hora nem sequer comecei!