DEIXAMOS O MUNDO TIRAR O QUE ESTAVA EM NOSSAS MÃOS E EM NOSSOS CORAÇÕES

… sabe,
brincamos demais, sobretudo
com venenos aplicados
em gotas,

nem sempre
os pássaros retornam aos
ninhos

e nem sempre
os barcos retornam
aos caises;

há chuvas
que não passam,

há fantasmas
que não morrem,

o amor pode,
sim, ser pelo mundo vencido;

não fiques triste,
chegada minha hora, muitos sorriem

pelo fracasso de nossa
hora;

mas quem sabe,
naquela eternidade que nos projetamos
outros,

sejamos capazes
de nos amar sem outros marujos
a nos percorrerem
o conves

e sem outros
pássaroa a se nos abrigarem
em suas asas.

 
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
Enviado por Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent) em 11/06/2016
Código do texto: T5664335
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