DEIXA-ME VIVER O SILÊNCIO

Não vou novamente confessar,

sobre as turbulências que vivi

para que entendas de vez,

que o motivo de meu desvario

sempre foi você.

E o que adiantaria tentar recomeçar,

se no tempo em que existimos

foi o meu sentimento

que mais alto gritou?

E nesse tempo de real insensibilidade,

por acaso você ouviu, ou sentiu

minhas súplicas como pedindo

por socorro?

Que infinita distância, que severo tormento.

Foi tamanho o desapego que sequer

notou a dimensão de meu sofrimento.

Tentei de tudo, até quis ensiná-la

onde as estrelas moravam,

e acabei aprendendo como encontrar a saudade.

Assim,deixa-me ficar sozinho,

em companhia apenas da

razão de meu silêncio.

Wil
Enviado por Wil em 04/10/2005
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