DEIXA-ME VIVER O SILÊNCIO
Não vou novamente confessar,
sobre as turbulências que vivi
para que entendas de vez,
que o motivo de meu desvario
sempre foi você.
E o que adiantaria tentar recomeçar,
se no tempo em que existimos
foi o meu sentimento
que mais alto gritou?
E nesse tempo de real insensibilidade,
por acaso você ouviu, ou sentiu
minhas súplicas como pedindo
por socorro?
Que infinita distância, que severo tormento.
Foi tamanho o desapego que sequer
notou a dimensão de meu sofrimento.
Tentei de tudo, até quis ensiná-la
onde as estrelas moravam,
e acabei aprendendo como encontrar a saudade.
Assim,deixa-me ficar sozinho,
em companhia apenas da
razão de meu silêncio.