Aquecidos pelo amor
A névoa cobre os cansados prados
Afugentando leões, carneiros e veados
As águas límpidas se cristalizam
E as raízes amargas se eternizam.
Da janela observa a paisagem
Envolta em cobertores e tecelagem
Um fenômeno esplendoroso
Ocasionado por um inverno rigoroso.
Do fogão a chaleira apita
Lá fora a névoa se precipita
Procuro outra fonte de calor
E a encontro em meio ao seu amor.
Seu perfume inebria o ambiente
Esquecendo o tempo frio lá fora
Seu corpo me aquece o suficiente
Faz o inverno passar sem demora.
A nevasca pode continuar
As chuvas podem desabar
O mar pode congelar
Por não cansamos de nos amar.