EVERYTHING I DO
… é próxima ,
muito próxima a ausência definitiva,
e não poderemos
mais dançar a valsa da meia noite,
nem nos balançar aos ventos dos furacões
que tantas vezes fabricamos;
vidas paralelas,
voos paralelos,
prazeres paralelos
diminuíram
ou eliminaram alguma alvura porventura
entre nós existente
e, desde há muito,
implantaram uma constante escuridão
que se consumará em algum
ponto perdido da
eternidade.