com teu nome à boca plena,
a chamar-te, chamar-te
e a roubar-te ;
dás-me o alimento,
adusto e sagrado,
leite fresco das manhãs
Ficas comigo...
Revolves o cetim plácido
que desfalece a paisagem
de dentro
Ficas em mim, no meu corpo em flor,
como água pura e cruel,
a desenhar montes, penetrar vales
Estampas, outra vez, a tua virilidade,
no ventre que te procura, Amor
pra quando te fores,
ainda dócil
eu fique a te respirar
no orvalho de cada pétala.