SEM PALAVRAS

Sinto não ter as palavras

Que deveria ter para te amar

Com o coração inspiro e sinto

Com a boca vêm o pesar

Sinto ser assim

Mas não me faço de desentendida

Luto por frases

Que são a mim desconhecidas

As lágrimas que brotam em meus

olhos

Morrem em meus dedos

O poema que lhes escrevo

Revela os meus segredos

Simples e desajeitadas

Acabaram ganhando vida

Peço encarecidamente

Que as mantenha protegidas

PRISCILA AFONSO
Enviado por Adriana Andrade Afonso em 07/06/2016
Reeditado em 02/07/2016
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