Noite escura

Sinto diluir minha carne

Na espantada e nublada noite

E a escuridão que me consome

É a companhia que me resta

junto com ruído dos bichos de habito noturno

Ainda me sobra um doce fio de lembranças

Das curtas horas que passamos juntos

As nuvens escuras passam devagar

Trazem pra junto de mim a frieza do seu coração

Sozinho e tremulo resisto a essa agonia

E latejando em meu corpo desprotegido

Uma esperança tola de que um dia isso acabe.

Luis silva
Enviado por Luis silva em 07/06/2016
Reeditado em 09/06/2016
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