Nossa Aurora.

A imagem do tempo é morte!"

Onde eu caibo, por ti disperso,

A vida, entre os lares da vela.

E a morte com tempo é eterna.

Não sou tarde, em céu vermelho.

Como uma centelha tenho prata,

E um ódio na haste levantada.

Tampouco amor de primavera.

Vê esta minha face nesta sua,

Entre os pores uma vida extrema,

E na minha têmpora teu coágulo!"

E o teu coração, comigo, sentindo,

Emergindo minhas veias rasgadas.

Uma era, nosso ser, nossa aurora.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 05/06/2016
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