Na direção do acaso

Por amor de um triste amigo,

Que ao termo fatal já chega,

Vòz guerreiro , concedentes

A vida uma prisioneiro,

Ação tão nobre vos honra,

Nem tão alta cortesia

Vi eu jamais praticada

Entres os tupis- e mas foram

Senhores em gentileza.

Eu, porém nunca vencida,

Nem nos combates das armas ,

Nem por nobreza nos atos;

Aqui Venho , e o filho trago.

Vòz o dizeis prisioneiro,

Seja assim como dizeis ;

Mandai vir a lenha , o fogo,

A maça do sacrifício

E a muçurana ligeira;

Em tudo o rito se cumpra!

E quando eu for só na terra,

Certo acgarei entre os vossos,

Que tão gentis se revelam ,

Alguém que meus passos guie;

Alguém, que vendo o meu rosto coberto de cicatrizes,

Eliandy Alves
Enviado por Eliandy Alves em 04/06/2016
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