Afortunado Amor
Quero te amar tendo como guardião os céus abençoado em Miríades de estrelas... Afortunado amor que veio no crepitar da cauda da fênix...
Tantas vezes caí por terra, alma vencida pela barbárie da minha própria matéria
desaprendendo a chorar, acostumando-me a não amar, mas nunca deixando de perceber tua paz construindo o "al di la"...
Nunca sem ter teus olhos como faróis na fúria assassina do mar!
Enaltecido amor em minha poesia
não um amor erigido de sombras sem corpos ou de momentos passados da vida... Cada vez que a fênix corta o céu e o verde eterno de teu olhar, que não se curva diante a força do DNA, ilumina as esperanças quase perdidas de meu coração, o amor vem como quem visita uma nova morada
e eu te amo como alma que nunca dantes viu-se encantada...
Afugentas o ranço maligno da serpente
e tal como uma bailarina do ar alegra os segundos sempre no sentido horário do relógio
atemporal bem querer, mas que não desrespeita a ordem natural
pois és tu uma com a natureza
filha do sol e da inocência!
Ela Liberta o amor da originalidade do pecado e o que vem Dela verte puro como o leite e o mel da almejada Canaã!
Protegida dos deuses santifica em minha boca o sabor da maçã...
Bendita seja tu que, como sopro de renovo, tira os remendos velhos de meu tecido novo
Bendita sejas tu que venta e Afugenta a poeira de minha habitação...
Bem aventurada sejas tu que sem violência tirou o frio metal de meu coração!
L.Thoreserc