LEMBRE-SE SEMPRE DISSO

Não fui eu que disse adeus,

que deixei o afeto fugir

por uma porta que não

deixei aberta...

Não fui eu que perdi meus

sonhos jogando as esperanças

fora, não fui eu que transformei

em cinzas as flores mortas.

Não, não perdi as esperanças nem

deixei que elas morressem

esquecidas em um passado que

causam náuseas ao serem lembradas...

Fui eu e lembre-se sempre disso,

que fechei as comportadas de um

vendaval eminente, desses que deixam

só estragos por onde passam...

Fui eu que tentei desaparecer com

os vestígios de um desastre, que

joguei as últimas cartas para

renovar o que se perdeu, mas...

Wil
Enviado por Wil em 02/06/2016
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