LEMBRE-SE SEMPRE DISSO
Não fui eu que disse adeus,
que deixei o afeto fugir
por uma porta que não
deixei aberta...
Não fui eu que perdi meus
sonhos jogando as esperanças
fora, não fui eu que transformei
em cinzas as flores mortas.
Não, não perdi as esperanças nem
deixei que elas morressem
esquecidas em um passado que
causam náuseas ao serem lembradas...
Fui eu e lembre-se sempre disso,
que fechei as comportadas de um
vendaval eminente, desses que deixam
só estragos por onde passam...
Fui eu que tentei desaparecer com
os vestígios de um desastre, que
joguei as últimas cartas para
renovar o que se perdeu, mas...