Arroubados de amor
Onde estamos nós agora, amor?
Por certo deitados eternamente,
sentindo o doce embalo do vento,
murmurando segredos no colchão de pó de estrelas.
Os nossos velhos e novos sonhos
deixam por breve, momentos de serem segredos...
E, refletidos na clareira do céu,
nos fazem saborear felicidades
infindas e
Onde estamos nós agora, amor?
Por certo deitados eternamente,
sentindo o doce embalo do vento,
murmurando segredos no colchão de pó de estrelas.
Os nossos velhos e novos sonhos
deixam por breve, momentos de serem segredos...
E, refletidos na clareira do céu,
nos fazem saborear felicidades
infindas e
inexplicáveis!
Centenas de anjos entoam canções conhecidas,
velhas e novas,
até que adormeçam
todos os pensamentos
de que um dia tudo isso acabará.
- Será possível?
Diria o luar atônito...
Palpites chegam de todos os cantos,
Centenas de anjos entoam canções conhecidas,
velhas e novas,
até que adormeçam
todos os pensamentos
de que um dia tudo isso acabará.
- Será possível?
Diria o luar atônito...
Palpites chegam de todos os cantos,
desse universo que nos ronda:
Um eco longínquo,
diz que é eterno.
A lua, aposta que também será.
As estrelas dizem que essa luz jamais se apagará!
No mais belo dos recantos
dos meus pensamentos
uma estrela guia sussurra
numa voz quase igual a tua,
Um eco longínquo,
diz que é eterno.
A lua, aposta que também será.
As estrelas dizem que essa luz jamais se apagará!
No mais belo dos recantos
dos meus pensamentos
uma estrela guia sussurra
numa voz quase igual a tua,
que isso nem parece real.
- Portanto, imortal?
Indagam as estrelas.
Ah! Nós não pensamos em nada!
Deitamos e relaxamos,
cada dia
embaixo de uma árvore diferente,
vivendo mil e um sonhos
e sempre iluminados pela luz do luar.
- Portanto, imortal?
Indagam as estrelas.
Ah! Nós não pensamos em nada!
Deitamos e relaxamos,
cada dia
embaixo de uma árvore diferente,
vivendo mil e um sonhos
e sempre iluminados pela luz do luar.
Vamos,amor meu!
Vamos escancarar a janela.
Vamos modelar nossa paixão
com artífices do imaginário,
e do interminável.
Vamos esquecer incertezas,
passados e amanhãs.
Vamos escalar nossos ensejos,
Vamos escancarar a janela.
Vamos modelar nossa paixão
com artífices do imaginário,
e do interminável.
Vamos esquecer incertezas,
passados e amanhãs.
Vamos escalar nossos ensejos,
sentir que somos (mais uma vez) donos do tempo
e ficarmos por ai como vadios,
embriagando-nos de vida,
e nada mais!
Vamos jorrar dos nossos poros
amor, amor, amor, até
que o amor nos embriague
e ficarmos por ai como vadios,
embriagando-nos de vida,
e nada mais!
Vamos jorrar dos nossos poros
amor, amor, amor, até
que o amor nos embriague
e desafie o tempo,
o vento,
e a vida também.
Vem ,amor meu,
e escuta o que tenho a te dizer:
o vento,
e a vida também.
Vem ,amor meu,
e escuta o que tenho a te dizer:
(eu, e toda a constelação do universo, que conspira a nosso favor!)
- Ainda é cedo!
Temos todo o tempo do mundo,
mesmo que possa parecer contrário.
Porque o tempo todo do mundo
cabe até num breve instante,
quando o interminável existe!
E, ainda que minhas pálpebras se fechem
- Ainda é cedo!
Temos todo o tempo do mundo,
mesmo que possa parecer contrário.
Porque o tempo todo do mundo
cabe até num breve instante,
quando o interminável existe!
E, ainda que minhas pálpebras se fechem
adormecendo sobre teu rosto,
e o nosso colchão de pó de estrelas
liquefaça-se,
ou ainda, a noite pouse
sobre a lua
silenciando o vento,
quero que ouças:
(se bem que já sabes...)
- Tu és meu.Sempre foi!
E eu, sou tua, como sempre.
Encontrei em ti
tudo que sou
tudo que tenho
tudo que almejei um dia!
E isso, meu amor,
é inconcusso.
e o nosso colchão de pó de estrelas
liquefaça-se,
ou ainda, a noite pouse
sobre a lua
silenciando o vento,
quero que ouças:
(se bem que já sabes...)
- Tu és meu.Sempre foi!
E eu, sou tua, como sempre.
Encontrei em ti
tudo que sou
tudo que tenho
tudo que almejei um dia!
E isso, meu amor,
é inconcusso.