VESTIDO DE TAFETÁ
A poesia me chama
E a necessidade clama
Pelos versos da inspiração
O que que eu posso fazer
Tenho que compreender
Que quem manda é o coração
Estou sofrendo de dor
Por não ter o meu amor
Nesse momento comigo
Ela muito longe está
Num vestido de tafetá
Cintura à baixo do umbigo
Na foto que me mandou
E em cartinha avisou
Que esta noite chegará
Num corcel muito veloz
A solidão maldita algoz
E eu sofro do lado de cá!
Escrito as 15:12 hrs., de 29/05/2016 por
Nelson Ricardo