Matamos o que amamos. O resto não estava vivo Nunca esteve

Matamos o que amamos.

O resto não estava vivo

Nunca esteve

 

Nunca quis se entregar

Ninguém por perto.

Nenhum outro fere o ouvido

Sem se tocar

 

Um descuido

a ausencia

a distância,

sem olhar...

nos olhos!

Pra dizer...

O que?

 

Às vezes matamos o que amamos

Que cesse esssa agonia

Como um pulmão doente..

 

O ar não foi o suficiente para os dois,

já não respiramos juntos

Não há espaço para dois

dois corpos que não se tocam

 

A dor da esperança perdida

Nem a dor compartilhada..!

 

+sonia solange da silveira Ssolsevilha

sonia solange da silveira ssolsevilha
Enviado por sonia solange da silveira ssolsevilha em 25/05/2016
Reeditado em 25/03/2022
Código do texto: T5646538
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