Matamos o que amamos. O resto não estava vivo Nunca esteve
Matamos o que amamos.
O resto não estava vivo
Nunca esteve
Nunca quis se entregar
Ninguém por perto.
Nenhum outro fere o ouvido
Sem se tocar
Um descuido
a ausencia
a distância,
sem olhar...
nos olhos!
Pra dizer...
O que?
Às vezes matamos o que amamos
Que cesse esssa agonia
Como um pulmão doente..
O ar não foi o suficiente para os dois,
já não respiramos juntos
Não há espaço para dois
dois corpos que não se tocam
A dor da esperança perdida
Nem a dor compartilhada..!
+sonia solange da silveira Ssolsevilha