Festa!
A moça passa,
embaraça a atenção
de espectros desatentos,
exibe curvas e caminhos de fantasias,
e é poesia, verso que clama na carne.
Encanta o poeta
com tanto encanto
que se mostra
dissimulado sob a chuva.
Tempestuoso convite,
tentadores olhares,
chuva apaixonada de junho,
capitania de amor e São João.
Nossos corpos se merecem.
Nossos lábios se merecem.
Festa!