Desfaçatez

Ao me ver sorrindo, não imagina que estou chorando

Pois minha alma vai fingindo este porquanto

Das lágrimas de um árido coração em pranto

Se todas as dores dos amores querem lamentar

No meu peito,

que seja em breves sussurros pra aliviar

Pois sofrer sem querer aos outros mostrar,

é o mesmo que ter soluços e se calar

Quem me vê sorrindo, pensa que eu não possa estar chorando...

Uns sabem na solidão do amor viver, outros choram amando

Com ou sem pranto... Eu prefiro ser brando.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

24 de maio de 2016 – Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 24/05/2016
Reeditado em 03/11/2019
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