Dominadora.

Colhendo meu amor como paixão,

Abarques meu corpo na tua língua,

Debruçando-te como minha dominadora.

Deixando indignações sem respostas.

Inale meu perfume exorbitante.

Acolhendo minhas mãos trêmulas,

Varando de caminho as estrelas.

Tornando-o teu mel, sem avisos.

Como uma densa uva embriagada?

E cure o meu coração, derramando-te.

Tome minha boca, de taça trincada.

Alegrando minha vida tênue,

Se vês, o meu mundo, em ti, abrir-se'

Carente do tanto da tua sede.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 22/05/2016
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