Abolindo-te.
Na Beira-Ouço os pingos d'águas.
Santo mundo, que velejo e vou´
`Florescendo meu coração pendido.
Sinceros, no momento da liberdade.
Sob meus cílios abertos e sangrados,
Errante no encanto das alfazemas'
'Ungindo minha noite de esperanças!"
Caindo como minhas veias cavatinas.
E ficam, no chão, com punção divina;
( Meu livramento, de cântico piedoso )
Entrelaçando meu santo caminho.
Numa tênue sensação penserosa,
Quando a voz, de meus pés tropeçam!"
-Lágrimas que te vêem e vão abolindo-te.