Abolindo-te.

Na Beira-Ouço os pingos d'águas.

Santo mundo, que velejo e vou´

`Florescendo meu coração pendido.

Sinceros, no momento da liberdade.

Sob meus cílios abertos e sangrados,

Errante no encanto das alfazemas'

'Ungindo minha noite de esperanças!"

Caindo como minhas veias cavatinas.

E ficam, no chão, com punção divina;

( Meu livramento, de cântico piedoso )

Entrelaçando meu santo caminho.

Numa tênue sensação penserosa,

Quando a voz, de meus pés tropeçam!"

-Lágrimas que te vêem e vão abolindo-te.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 21/05/2016
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